Ibovespa Ao Vivo: Confira o que movimenta Bolsa, Dólar e Juros nesta quarta
- Liberation Day: pacote que abre era de incerteza econômica deve ter impacto limitado no comércio direto com o Brasil, mas especialistas alertam para efeitos secundários.
- Tarifas de Trump serão negativas em todo o mundo, diz presidente do BCE.
- Day trade hoje: confira o que esperar de mini dólar e mini-índice.
Confira as últimas dos mercados
Arena Trader XP: Day Trade ao vivo com Alex Carvalho
Fragmentação do comércio reduzirá crescimento global e elevará inflação, diz Schnabel, do BCE
A inflação global pode aumentar em caso de fragmentação do comércio causada por uma guerra comercial e o crescimento provavelmente será afetado, disse Isabel Schnabel, membro do Banco Central Europeu, em uma apresentação nesta quarta-feira. Um grave distúrbio no comércio global poderia elevar a inflação em vários pontos percentuais nos primeiros anos, enquanto uma “dissociação leve” teria um impacto abaixo de 1%, o que poderia levar anos para se dissipar, disse Schnabel em seus slides. “A fragmentação do comércio é estruturalmente prejudicial para o crescimento econômico e a inflação”, afirmou. (Reuters)
CME/FedWatch: projeção de manutenção dos juros para 7 de maio está em 83%
07/05 | 18/06 | |
4,50%-4,25% | 83,5% | 25,1% |
4,25%-4,00% | 16,5% | 63,4% |
4,00%-3,75% | – | 11,6% |
Tarifas de Trump serão negativas em todo o mundo, diz presidente do BCE
As tarifas planejadas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, serão negativas em todo o mundo e os danos dependerão de até onde elas irão, quanto tempo irão durar e da possibilidade de negociações, disse a presidente do Banco Central Europeu, Christine Lagarde, nesta quarta-feira. O governo Trump deve anunciar nesta quarta-feira “tarifas recíprocas” direcionadas a países que cobram impostos sobre produtos norte-americanos. Essa medida virá depois que ele impôs novas taxas de importação sobre produtos do México, China e Canadá – os principais parceiros comerciais dos EUA -, bem como sobre produtos como aço e automóveis. “Isso será negativo em todo o mundo e a densidade e a durabilidade do impacto variarão dependendo do escopo, dos produtos visados, do tempo de duração, da existência ou não de negociações”, disse Lagarde em uma entrevista à rádio Newstalk da Irlanda. “Não podemos nos esquecer de que, muitas vezes, esses aumentos tarifários, por se mostrarem prejudiciais, mesmo para aqueles que as impõem, levam a mesas de negociação onde as pessoas realmente se sentam e discutem e, por fim, removem algumas dessas barreiras.” (Reuters)
Goldman rebaixa PRIO e Brava, mantém compra em Petrobras com questões sobre petróleo
PRIO foi rebaixada para neutra e Brava para venda, enquanto PetroReconcavo foi mantida como neutra.
BC do Japão alerta sobre possível impacto no comércio global com novas tarifas dos EUA
As novas tarifas planejadas pelos Estados Unidos podem ter um enorme impacto sobre o comércio global, disse o presidente do Banco do Japão, Kazuo Ueda, nesta quarta-feira, alertando sobre um possível efeito no crescimento, horas antes de o presidente norte-americano, Donald Trump, revelar suas taxas recíprocas. A medida esperada se somará às tarifas dos EUA sobre as importações de alumínio e aço, bem como às taxas mais altas sobre os produtos da China. Trump também tem ameaçado repetidamente impor outras tarifas, mas já recuou diversas vezes. Ueda disse que gostaria de compartilhar opiniões com seus colegas do G20 sobre como as tarifas mais altas dos EUA poderiam afetar a economia global em uma reunião dos líderes de finanças do grupo neste mês em Washington. “O impacto da política tarifária dos EUA sobre a economia global é altamente incerto”, disse Ueda ao Parlamento japonês. “Mas, dependendo do alcance e da escala das tarifas dos EUA, elas podem ter um grande impacto sobre a atividade comercial de cada país.” (Reuters)
Rui Costa diz que R$2 bi em empréstimos consignados privados já foram concedidos
O ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa, disse nesta quarta-feira que já foram assinados o equivalente a R$2 bilhões em empréstimos consignados privados desde o lançamento do programa do governo federal que amplia para trabalhadores da iniciativa privada os financiamentos com desconto em folha de pagamento. Em entrevista a um pool de rádios do extremo sul da Bahia, Costa afirmou ainda que o objetivo do programa é aumentar a renda do trabalhador ao reduzir seu endividamento, já que o empréstimo consignado seria contraído para trocar um outro empréstimo com um juro mais caro. “É esse o objetivo, melhorar a renda do trabalhador, diminuindo seu endividamento, diminuindo a prestação que ele paga por um empréstimo. Nesses poucos dias nós já assinamos R$2 bilhões em novos empréstimos”, disse o ministro. A medida, no entanto, gerou temores entre agentes do mercado financeiro que entendem que ela entra em choque com a política monetária adotada pelo Banco Central, que tem elevado a taxa básica de juros para na tentativa de conter a inflação. (Reuters)
Rússia e Ucrânia trocam novas acusações de violação do cessar-fogo energético
Rússia e Ucrânia se acusaram mutuamente nesta quarta-feira de lançar novos ataques contra as instalações de energia uma da outra, violando uma moratória mediada pelos Estados Unidos. Ambos os lados disseram que estavam fornecendo detalhes das supostas violações aos Estados Unidos, que fizeram com que Moscou e Kiev concordassem com a trégua limitada no mês passado, como um passo esperado em direção a um cessar-fogo completo. O Ministério da Defesa da Rússia disse que a Ucrânia realizou ataques com drones e bombardeios na região ocidental de Kursk que cortaram a energia de mais de 1.500 residências. O presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskiy, afirmou que um drone russo atingiu uma subestação de energia na região de Sumy e que o fogo de artilharia danificou uma linha de energia em Dnipropetrovsk, cortando a eletricidade de quase 4.000 consumidores. O governo do presidente dos EUA, Donald Trump, está impaciente com a necessidade de ambos os lados agirem mais rapidamente para acabar com a guerra de três anos. (Reuters)
“Liberation Day”: O que é e como afeta o Brasil? Saiba tudo sobre as tarifas de Trump
Pacote, que abre era de incerteza econômica, deve ter impacto limitado no comércio direto com o Brasil – mas especialistas alertam para efeitos secundários.
JBS (JBSS3) conclui a aquisição de 50% das ações com direito a voto da Mantiqueira
Mantiqueira é considerada a maior produtora de ovos da América do Sul e a décima maior do mundo.
Agenda do dia
O presidente do Banco Central, Gabriel Muricca Galípolo, participa ao longo do dia de compromissos institucionais. Das 09h às 18h, ele estará presente no evento em comemoração aos 60 anos da autarquia, realizado no Edifício-Sede do BC, em Brasília, com transmissão pelo canal oficial da instituição no YouTube. À noite, das 21h45 às 22h45, ele participa de uma reunião por videoconferência com representantes do Banco Popular da China. Esse último compromisso será fechado à imprensa. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva inicia sua agenda às 9h com uma reunião com o ministro da Secretaria de Comunicação Social, Sidônio Palmeira, no Palácio do Planalto. Em seguida, às 10h, recebe o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, no mesmo local. À tarde, às 14h30, participa da cerimônia de comemoração dos 60 anos do Banco Central do Brasil. Mais tarde, às 16h, tem encontro com a ministra da Secretaria de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann.
Diretor financeiro da Gol (GOLL4), Eduardo Gotilla, renuncia ao cargo; presidente Celso Ferrer vai assumir interinamente
Avaliação de Lula piora e desaprovação se descola de aprovação, diz Genial/Quaest
A avaliação positiva do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva apresentou uma deterioração em março, mostrou pesquisa Genial/Quaest, e a desaprovação se descolou da aprovação, avançando com 15 pontos percentuais de diferença. Segundo a pesquisa, 27% dos entrevistados avaliaram o governo como “positivo” em março. Na rodada anterior, em janeiro, eram 31%. Os que consideram a gestão regular ou negativa oscilaram de 28% em janeiro para 29% em março, e de 37% para 41% respectivamente. Já a aprovação caiu de 47% para 41%, enquanto a desaprovação subiu de 49% para 56%. A margem de erro da pesquisa é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos O levantamento aponta ainda que a piora dos índices foi percebida inclusive no Nordeste, tradicional base de apoio do presidente. Também sugere que o eleitorado ainda não sentiu os efeitos das medidas recentemente tomadas pelo governo — a adoção de alíquota zero para importação de alimentos e o anúncio da isenção do Imposto de Renda para os que ganham até R$5 mil por mês. (Reuters)
Barris de petróleo recuam e minério de ferro avança
Os preços do petróleo operam em baixa, ampliando as perdas da véspera, devido a preocupações de que as novas tarifas dos EUA, que serão reveladas no final do dia, podem aprofundar uma guerra comercial global que pode limitar a demanda por petróleo. As cotações do minério de ferro na China fecharam com alta à medida que a demanda resiliente da China supera os problemas tarifários dos EUA.
- Petróleo WTI, -0,56%, a US$ 70,80 o barril
- Petróleo Brent, -0,59%, a US$ 74,04 o barril
- Minério de ferro negociado na bolsa de Dalian, +0,88%, a 747,50 iuanes (US$ 103,00)
Mercados da Europa recuam à espera de detalhes do tarifaço
Os mercados europeus operam no vermelho, enquanto os investidores globais se preparam para uma série de novas tarifas comerciais que serão anunciadas pelo governo dos EUA. Os investidores temem que a Casa Branca adote tarifas de importação ainda mais severas, após Trump afirmar no início da semana que seu plano de “tarifas recíprocas” atingirá “todos os países” quando for anunciado nesta quarta-feira.
- STOXX 600: -0,81%
- DAX (Alemanha): -1,18%
- FTSE 100 (Reino Unido): -0,80%
- CAC 40 (França): -0,57%
- FTSE MIB (Itália): -0,83%
Mercados da Ásia fecham dia de forma mista
Os mercados da Ásia-Pacífico fecharam o dia de forma mista, com os investidores se preparando para a implementação de novas tarifas pelo presidente dos EUA, Donald Trump. O governador do Banco do Japão, Kazuo Ueda, disse que as tarifas dos EUA podem ter um impacto significativo na atividade comercial nas nações afetadas.”Muito dependerá do tom de Trump – se ele sinaliza abertura para negociações ou se reforça os confrontos”, disse Philip Wee, estrategista sênior de câmbio do DBS.
- Shanghai SE (China), +0,05%
- Nikkei (Japão): +0,28%
- Hang Seng Index (Hong Kong): -0,03%
- Kospi (Coreia do Sul): -0,62%
- ASX 200 (Austrália): +0,12%
EUA: índices futuros recuam na expectativa por detalhes de tarifas
Os índices futuros dos Estados Unidos operam em baixa nesta quarta-feira (2), à medida que investidores globais aguardam a esperada implementação de tarifas pelo presidente Donald Trump. A divulgação dos planos tarifários está prevista para as 17h (horário de Brasília), em um pronunciamento no Rose Garden da Casa Branca. As taxas devem entrar em vigor imediatamente, sugerindo pouco espaço para negociação e a possibilidade de respostas abrangentes dos países afetados.
- Dow Jones Futuro: -0,43%
- S&P 500 Futuro: -0,50%
- Nasdaq Futuro: -0,62%
Abertura de mercados
A aversão ao risco predomina nos mercados nesta quarta-feira enquanto investidores aguardam os detalhes dos planos tarifários dos Estados Unidos e avaliam os riscos de uma guerra comercial global. O foco dos investidores nas últimas semanas recaiu firmemente sobre a rodada de taxas recíprocas que o presidente dos EUA, Donald Trump, deve anunciar nesta quarta às 17h (horário de Brasília), no que chamou de “Dia da Libertação”. Elas devem entrar em vigor imediatamente. Trump já adotou tarifas sobre alumínio e aço, além de taxas sobre todos os produtos da China, o que abalou os mercados conforme aumentam os temores de que uma guerra comercial em larga escala possa provocar uma forte desaceleração econômica global. Na véspera, o Senado aprovou projeto que estabelece critérios para a reação do Brasil a barreiras e imposições comerciais de nações ou blocos econômicos contra o país, como o “tarifaço” de Trump, e a medida legislativa pode ser votada ainda nesta semana pela Câmara dos Deputados. As atenções se voltam ainda para o evento em comemoração aos 60 anos do Banco Central, a partir das 9h, com presença do presidente da autarquia, Gabriel Galípolo. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, também participam do evento. (Reuters)
Principais índices em Nova York terminaram ontem de forma mista
Investidores em Wall Street tiveram outra leitura amarga sobre a economia hoje devido à ameaça de tarifas, com a pesquisa do PMI do Institute for Supply Management (ISM) recuando mais do que o esperado e em território de contração. As vagas de emprego de fevereiro também ficaram ligeiramente abaixo das estimativas, segundo o relatório JOLTs. Tudo isso, além das tarifas, tem deixado os mercados sem direção. “A falta de certeza e o manto de segredo têm deixado o mercado louco”, disse à CNBC Jay Woods, estrategista-chefe global da Freedom Capital Markets. “Temos nossa correção, então a perspectiva é fundamental”.
Dia (%) | Pontos | |
Dow Jones | -0,03 | 41.989,96 |
S&P 500 | 0,38 | 5.633,07 |
Nasdaq | 0,87 | 17.449,89 |
DIs: juros futuros fecharam sessão de ontem com baixas por toda a curva
Taxa (%) | Variação (pp) | |
DI1F26 | 15,005 | -0,010 |
DI1F27 | 14,855 | -0,075 |
DI1F28 | 14,615 | -0,110 |
DI1F29 | 14,595 | -0,120 |
DI1F31 | 14,720 | -0,140 |
DI1F32 | 14,750 | -0,150 |
DI1F33 | 14,740 | -0,130 |
DI1F34 | 14,670 | -0,150 |
DI1F35 | 14,690 | -0,130 |
Dólar comercial terminou ontem com baixa de 0,39%
O dólar teve a segunda baixa seguida diante do real. O movimento foi na direção contrária da divisa norte-americana no resto do planeta, que na comparação com as principais moedas do mundo fez o índice DXY ficar com mais de 0,04%, aos 104,25 pontos.
- Venda: R$ 5,683
- Compra: R$ 5,683
- Mínima: R$ 5,673
- Máxima: R$ 5,732
Maiores baixas, altas e mais negociadas de ontem
Maiores baixas
Dia (%) | Valor (R$) | |
NTCO3 | -7,91 | 9,20 |
BRKM5 | -3,45 | 10,62 |
AZUL4 | -2,74 | 3,20 |
PCAR3 | -1,94 | 3,03 |
CMIG4 | -1,66 | 10,09 |
Maiores altas
Dia (%) | Valor (R$) | |
ASAI3 | 5,57 | 7,96 |
VIVT3 | 4,96 | 52,30 |
RENT3 | 4,50 | 35,10 |
YDUQ3 | 4,33 | 12,04 |
AMOB3 | 4,00 | 0,26 |
Mais negociadas
Negócios | Dia (%) | |
PETR4 | 40.462 | 0,38 |
HAPV3 | 38.628 | 0,45 |
ABEV3 | 35.317 | 0,81 |
CMIG4 | 32.733 | -1,66 |
VBBR3 | 31.449 | 2,70 |
Ibovespa fechou ontem com alta de 0,68%, aos 131.147,29 pontos
- Máxima: 131.982,29
- Mínima: 130.080,54
- Diferença para a abertura: +887,75 pontos
- Volume: R$ 18,20 bilhões
Confira a evolução do IBOV durante a semana, mês e ano:
- Segunda-feira (31): -1,25%
- Terça-feira (1º): +0,68%
- Semana: -0,57%
- Abril: +0,68%
- 2T25: +0,68%
- 2025: +9,03%
Receba as principais notícias de economia, investimentos e negócios no seu celular! Inscreva-se no canal do InfoMoney no WhatsApp agora.
Acompanhe diariamente a cobertura sobre bolsa, dólar e juros a partir das 8 horas.
Sugestões, dúvidas e críticas entre em contato com lara.rizerio@infomoney.com.br.
IM Trader: notícias, análises, vídeos, podcasts e guias no novo canal do InfoMoney sobre Mercados.
The post Ibovespa Ao Vivo: Confira o que movimenta Bolsa, Dólar e Juros nesta quarta appeared first on InfoMoney.